A Globo News deveria distribuir vodka para os seus assinantes aos domingos às 23:00hs. Aguentar o Manhattan Connection sóbrio me obriga a mudar de canal. Algum programa mais inteligente. Mas não tem não. A Globo News sempre foi o meu primeiro canal. Deveria reformular o Manhattan, há tantos profissionais mais interessantes na própria Globo News.  O Sidney  Silvestre, Guga Chaves, Pontual, Eliane Castanheda,  Geneton Morais...Tudo bem, no GNT o programa funciona porque é uma canal de trivialidades. Na  Globo News o programa est'a para o canal como o Globo rural está para o multishow.
bláblábláblábláblá.....

Os comentaristas decoram os textos que alguma assessora lhes passa. Não são nem originais nem esforçados, como o Paulo Francis, o Arnaldo Jabor e Nelson Motta.

Saudades dessas "Feras" ou de profissionais do mesmo teor e inteligência.

Uma ideia!

   Nessa vida tem uma coisa que devia ser melhorada:

“Todo cara chato deveria vir com uma garrafa de caipirinha. Enquanto ele fala a gente fica relaxado. Só assim para aguentar esses caras.”

Que coisa isso da amizade da gente com um cão

 Eu não tinha  tempo para  animais domésticos, alias não tinha nem uma planta em casa. Não havia tempo em minha vida para nada.  Trabalho demais e  namoro demais. E sei que um dia terei uma família. Mas e ai obrigatoriamente terei tempo para me dedicar a ela.

Pago para limparem a minha casa, fazer a minha comida, lavar a minha roupa. Tenho que ter tempo sobrando para trabalho, namoros e diversão.

Mas algo aconteceu comigo.

Estava eu saindo com o meu carro numa manhã fria da semana passada, quando olhei pelo retrovisor e vi um desses cães de rua revirando o lixo. Beleza! Sai e nem me importei.

No dia seguinte estava mais quente no mesmo horário sai de casa, mas dessa vez comendo algo. Acho que um pedaço de presunto. Então vi o cão e joguei um pedaço para ele. Ele me esperou que  me afastasse e comeu. Fui trabalhar.

Depois no outro dia, sem que eu percebesse novamente o cão eu dei um pedaço de bolo. Ele novamente esperou eu me afastar e comeu o bolo. E assim sem que eu percebesse fui cativando esse cão. Ele estava ali todos os dias, e para mim era como se ele fosse parte daquela manhã, daquela paisagem. Eu estava sempre com pressa.

E assim foi, até que um dia eu percebi que o cão não se afastava mais quando eu jogava algum pedaço de qualquer coisa para ele. Ele havia perdido o medo e matava a sua fome. De alguma forma ele tomou confiança por mim.

E então num momento eu me peguei dando comida em sua boca. E automaticamente o acaricie, com seu consentimento.

Num sábado ao sair para ir ter com o pessoal, percebi que ele estava ali, me esperando. Cães não sabem se é segunda sexta ou sábado. Eu então o acaricie, sentindo o seu pelo grosso e fedido, e esqueci-me de meus amigos e o chamei para dentro de casa. Dei-lhe toda carne que tinha na geladeira, ele comeu e depois me arrisquei a lhe dar um banho. E sem que me desse conta eu tava acariciando aquele cão e ele aceitando a minhas caricias. Ele ficou limpo e cheiroso e não saiu mais de minha casa nem de mim vida.  

E eu que não tinha tempo para nada da casa, agora gasto horas levando para passear, veterinário comida e tudo o mais.

Claro que tudo compensa. De manhã quando vou trabalhar e o vejo, e o acaricio o meu dia parece mais completo. Assim como a noite quando chego em casa e ele está me esperando.

Que coisa isso de amizade da gente com um cão.
Ah! o nome desse meu amigo é Hermes, o mensageio do vento.

História de uma balada.

Vamos chama-la de ELA.

ELA estava quieta em sua mesa num final de tarde num desses bares de Moema.  Então viu os dois gostosão sentar-se a mesa ao lado, de costas para ELA. Mas imperturbáveis falavam mais alto, e sobre coisas que ELA estava cansada de ouvir.

Naquele dia algo chamou a sua atenção. Um dos gostosão havia dito que usou de um truque para pegar uma menina.

ELA prestou atenção.

-Eu disse que estava com medo de dirigir porque havia bebido muito. Sabe tentei mostrar responsabilidade a ela. E que precisava de um motorista. Também não ia deixar o carro ali.

- E você tinha bebido mesmo?

-Não. Apenas um truque, E então ela se prontificou e me levou pra casa. Cara eu fingi o tempo todo que estava travado ela me levou até o apartamento. E me deitou na cama e começou a tirar a minha roupa. Eu fingi que tava bêbado e ela então se empolgou e foi aquela noitada,,,,

Os dois brindaram muito rindo.

ELA então percebeu que era o seu momento. Saiu sem que percebesse, E ficou esperando os dois na saída do bar.

E então quando eles apareceram ELA usou do mesmo truque. Fingiu de bêbada. E aproximou-se.

- Sabe o que é. Bebi de mais e preciso que alguém me leve pra casa.

Um olhou para o outro.

-Não pode ser!

Mas era. ELA ficou esperando e assim a levaram até o seu apartamento. ELA deixou que eles a botassem em sua cama, e  tirasse a sua roupa.

- Cara ela é gostosa demais.

-Mas se fizermos alguma coisa, vai ser estupro. Ela ta bêbada.

- Tem razão. É melhor irmos embora.

- Mas ela é demais...

Resistiram e se foram.

ELA não acreditou, ficou enraivecida. Mas não poderia ir atrás.

As coisas para mulheres são diferentes. ELA havia saído de um casamento e estava a fim de curtir a vida. Não poderia ter dado errado.

ELA se levantou e se vestiu e foi até a sala queria quebrar alguma coisa, o mundo. Mas Encontrou um bilhete onde um dos rapazes disse que a trouxeram e nem a tocaram. Deixaram um telefone.

No dia seguinte ela ligou para um dos dois e marcaram um encontro sóbrio.

Puta que páreo, que estória mais chata.....